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ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA


Minha filha chegou em casa embriagada, fiquei sem saber o que fazer...


Bom, não é necessário entrar em pânico. Acontece que, na primeira experiência com o álcool, a jovem acreditou que poderia parar na hora em que se sentisse atordoada. Ocorre que essa embriagues é consqüência do álcool que já foi processado pelo organismo, e que está no cérebro. Só que tem mais álcool ainda, que ela já ingeriu, e que esta'no tubo digestivo, e que também irá para o cérebro, e então, ela vai passar mal, perdendo o controle da situação porque não sabia que deveria ter parado bem antes. Agora oderá rever a quantidade que tomou e adequar melhor as doses para a próxima festa. Uma conversa esclarecedora poderá resolver essa questão. Se, no entanto, na próxima saída, a situação se repetir, acompanhe-a levando até as festas e, buscando, prestando atenção ao seu comportamento, e ao comportamento de suas amigas. É improdutiva a proibição, porque além de despertar mais curiosidade, o álcool já faz parte das festas e comemorações, e ela deverá entender que bebida deve ser saboreada, não "devorada". Mas se apesar dessas precauções, ela continuar se embriagando, lembre-se que apesar de ser socialmente aceito, o álcool é uma droga, e como tal deve ser encarada quando há excessos, portanto procure ajuda, pois ela precisará de tratamento.

Tenho de deixar meu filho com minha mãe, é ruim? Para respondermos essa pergunta, necessitamos fazer uma revisão: responda-se "Como sua mãe lhe vê?" Ela a vê como uma pessoa responsável, sensata, tranqüila, bem sucedida e admirável? Ou ela a vê como uma filha "folgada", que sempre foge das responsabilidades, nervosinha, e digna de pena porque nada lhe dá certo? Bem, se você optou pela primeira situação, certamente vocês terão harmonia nas decisões em relação à educação de seu filho, e mesmo, que ela seja mais permissiva do que você, não terá a intenção deliberada de desautorizar suas ordens, portanto chegarão a um consenso com facilidade, e a relação será mais tranqüila. No entanto, se a sua opção foi a segunda, você poderá encontrar uma avó que não se sinta na obrigação de educar, mas sim, de sabotar você. Os confrontos poderão surgir porque ela conhece seus pontos fracos, e não acredita que você seja capaz de educar seu filho, pelo menos não melhor de como ela educou você. As comparações entre o "gênio do filho" e o seu"mau gênio" poderão acontecer. Nesse caso teremos conflitos instalados causando muito desgaste emocional com danos principalmente para a criança, que será alvo dessa "guerrilha". É sempre bom lembrar, no entanto que as mães devem, nos dois casos, assumir suas funções de mãe, mesmo trabalhando fora, pois assim, seu lugar permanecerá preenchido. A avó só entrará se você deixar. Matéria editada no jornal 10 de novembro de 2002

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