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MUDANDO DE CLICHÊ


“Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos” (Anais Nin)

Olá, Feliz Ano Novo, e que o melhor das relações aconteça neste ano de 2010 para você, leitor amigo!! Mas, como sabemos que não depende de tempo espaço para que as coisas melhorem e sim das nossas atitudes assertivas, você pode me perguntar como fazer algo do ano passado ficar melhor neste ano. Se me perguntou, então começaremos a nossa reflexão a partir dessa pergunta. Para ilustrar a conversa, pensaremos em algumas coisas que você sempre fala, como se fosse seu “clichê”. Preste atenção e coloque a sua frase abaixo das que se seguem. Queixas mais comuns - Você me magoa. - Você está me deixando sem graça. -Você me faz passar vergonha em público. - Estou cansado, me sentindo mal. - Fiquei com raiva - Não tenho sorte mesmo. - A vida é muito dura. -A sua frase....

Acontece assim com o nosso cérebro. .. Ele é composto por bilhões de unidades operacionais, e dispõe de suficiente capacidade para receber 10 fatos novos por segundo e armazená-los simultaneamente, inclusive, pode armazenar um volume de informações equivalentes a cem trilhões de palavras. Nós utilizamos uma diminuta fração desse espaço disponível. E a utilizamos justamente com os nossos clichês, como se isso fosse tudo. É porque nossos sentimentos negativos propiciam isso. Seja qual for o seu jargão, leva uma mensagem, e diz que é você a pessoa responsável pela sua maneira de sentir É você se paralisando com as suas escolhas. (É só você na fita!) E infelizmente, às vezes não nos livramos delas, por ser mais conveniente tê-las, raiva, hostilidade, timidez, dores, cansaço, fracasso e outros. Agora poderá me perguntar qual a vantagem que alguém levaria permanecendo nesses sentimentos. Digo que são muitas. - Ela tem sempre uma desculpa por não merecer ser amada, - Corre menos risco de sofrer rejeição, não precisa mudar, pode permanecer sempre o mesmo infeliz, - Obtém piedade, atenção, - Permanece dependente da doença e não assume o comando da sua própria vida. (Nesse espaço, enquadre sua frase juntamente com o seu ganho secundário). Para ocorrer uma mudança, vai ser necessário assumir um outro papel, utilizar melhor essa magnífica “massa pensante” que lhe pertence e guardar novas palavras. Para ver diferente, precisará ser diferente. E você, é capaz de se aceitar sem queixas?Poderia perguntar-se porque está contando essa queixa a alguém ? A pessoa poderia fazer algo para ajudar nesse assunto? Quem realmente se importa com as suas queixas? Bem, o auge desse assunto é a necessidade de aprovação. Seria como se você dissesse assim – sua opinião a meu respeito é mais importante do que a minha própria. Mas ao criar uma frase de efeito negativo, você estará incorporando uma autoimagem despersonalizada e artificial, que resultará em auto-rejeição. Quanto mais se colocar assim, mais ficará refém do que diz, pois em determinado momento você mesmo acreditará fielmente no que fala. Devemos concordar que é impossível passar pela vida sem receber várias reprovações, certo? E ao mandar um sinal de que precisa só de elogios, ninguém poderá agir direito com você. A desaprovação precisa ser encarada por você como uma conseqüência natural de viver neste planeta, onde as pessoas têm suas percepções individuais. Aqui vai uma dica para o ano novo – Mude já a atitude, procure a desaprovação ao invés de evitá-la assim você vai construindo um repertório novo para lidar eficazmente com a desaprovação. Perceba que as pessoas realmente importantes gostam mais de você quando é capaz de discordar delas sem se aborrecer com isso. Utilize seu filtro para perceber o peso da desaprovação, que pode às vezes, não corresponder, e deve ser encarado como um problema de quem o desaprovou. Elimine o seu clichê, lembre que você tem potencial cerebral para guardar muitas novas informações. Diga no máximo que costumava se rotular de... Vai requerer muita prática, mas valerá a pena. Ao lermos o evangelho, podemos perceber que Jesus revela-se como uma pessoa extremamente realizada, que pregou autoconfiança, e que não teve medo de enfrentar a desaprovação. Um ano repleto de aprovações e reprovações para todos.


Matéria pubicada no jorna dia 10 de fevereiro de 2010

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