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SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO


“Quem me vê calado,não imagina o tanto de diálogo que se passa na minha cabeça.”O Rappa

A reunião já dura três horas, e André está inquieto porque precisa passar uma informação ao operador de caixa, e seu gerente lhe diz nesse momento que deverá aumentar sua meta para esse mês. Olhou a nova tabela de juros, a lista contendo a abertura de contas de seus novos clientes, mas mesmo assim precisará mudar algo na agência para otimizá-la a fim de atender ao chefe. Com assim!? Se percebe atrasado pois alguém o espera em sua mesa . Caminha rápido olhando mensagens no celular, responde algo, atende a pessoa, tenta ler um capítulo sobre gestão em pessoas, mas não se concentra, e põe de lado, e assim, a correria não o deixa raciocinar sobre o que fazer para bater nova meta.

Chega em casa, presencia uma cena errada, não repreende o filho insubordinado, a esposa reclama sua ausência na educação do mesmo, senta no computador para terminar algum assunto, não se conforma de ter perdido o primeiro lugar em desempenho, e pensa que a qualquer custo fará a sua agência a melhor de todas. Aproveita para ver preço e comprar uma nova televisão, e além disso, encomenda mais um relógio de pulso. Quer conversar com a esposa sobre as compras, mas quando no jantar, já havia comprado antecipadamente vários objetos, e se pergunta se essas compras foram necessárias ou lógicas. No fundo sabe que comprou pelo impulso, e resolve calar-se. Está exaurido, sente-se insatisfeito, ansioso para consumir, não conseguiu fazer tudo o que tinha anotado na agenda para esse dia. Deita-se, mas o sono não vem. Passam mil coisas na cabeça mas poucas atitudes foram ou são tomadas.

André não sabe ainda, mas sofre da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Qualquer pessoa, em qualquer idade poderá desenvolvê-la, incluindo as crianças. SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO

Em casa não repreende o filho insubordinado, a esposa reclama sua ausência na educação do mesmo, senta no computador para terminar algum assunto, não se conforma de ter perdido o primeiro lugar em desempenho, pensa que a qualquer custo fará a sua agência a melhor de todas; Aproveita para ver preço e comprar uma nova televisão, e além disso encomenda mais um relógio de pulso. Quer conversar com a esposa sobre as compras, mas quando no jantar ja havia comprado antecipadamente vários objetos, e se pergunta se essas compras foram necessárias ou lógicas. No fundo sabe que foi compra por impulso,,e resolve calar-se. Está exaurido, sente-se insatisfeito,ansioso para consumir, não consegue fazer tudo o que tinha anotado na agenda. Deita-se, mas o sono não vem. Passam mil coisas na cabeça mas poucas atitudes foram ou são tomadas.

Se no passado para que as informações dobrassem, levavam dois séculos, atualmente as informações dobram a cada cinco anos. E a nossa mente está transformada em depósito de informações, nos tornando hiperativos. Esse dado nos trás a realidade da impotência quanto a acompanhar as novidades na frequência com que ocorrem, e que não temos como saber tudo.

André, como todos nós, precisaremos cuidar de não entrar em crenças de que tudo o que estamos vivendo atualmente é o melhor para ser vivido, como por exemplo, essas competições que são predatórias, entrar na paranóia pelo sucesso a qualquer custo. Devemos lembrar que todo império sempre tem sua ascenção permanência e queda, e o mesmo poderá acontecer conosco, inclusive várias vezes durante a carreira. O consumismo atual está baseado na emoção e não na lógica, e acabamos vivendo na aparência esquecendo da essência.

O contato de André com o filho e a esposa ficou superficial, ele interage mais com a tecnologia, se debate e se agita nos pensamentos e suposições,, mas não concretiza, não realiza, se frustra e se culpa.

Segundo Augusto Cury,” Estamos vivendo sob a lógica do “Fast Food” emocional, não é a qualidade do que consumimos que produz o prazer, mas a quantidade. Tudo é pronto, não existe contemplação de desafios e descobertas.”

O resultado do acúmulo de tantas informações é que na hora certa, André como chefe da sua mente, não atua, não sabe como entrar na própria mente e escolher quais informações necessita para utilizar e conseguir concretizar os pensamentos. Isto significa não encontrar soluções para a vida real, no trabalho, em casa, e outros setores.

O Eu representa a nossa auto consciência, a consciência da essência humana, que somos quem somos a representação do nosso papel social, do que fazemos e da nossa localização no tempo,e espaço onde estamos. A pessoa com SPA emperra suas representações. Sua atuação fica mascarada aparentando pouco potencial.

Qual a saída para André?

Não é tão simples iniciar o processo de reversão do quadro, e uma ajuda de profissionais da área seria muito bem vinda. Precisará mudar a chave de “ligar para desligar”; Ele não precisa saber de tudo, precisa aprendendo sob orientação a estabelecer tempo para o trabalho, tempo para interagir com a família e tempo para outras atividades. Se esforçar em diminuir a pressão que faz sobre si, por conta de pressões exterior e a que é submetido. Deverá colocar outras atividades em sua vida, tais como : atividade física, ouvir músicas que goste, fazer leituras diferentes de sua área de trabalho, passar mais tempo com o filho entendendo o momento dele e dando suporte à suas angústias de crescimento. Praticar voluntariado, conversar com amigos, fazer passeios ao ar livre, e controlar-se do consumo exagerado além de refletir mais sobre si mesmo, seus desejos e reais objetivos de vida.

Se no passado, para que as informações dobrassem, levavam dois séculos, atualmente as informações dobram a cada cinco anos. E a nossa mente está transformada em depósito de informações, nos tornando hiperativos. Esse dado nos trás uma realidade - a da impotência, quanto a acompanhar as novidades na frequência com que ocorrem, e que não temos como saber tudo.

André, como todos nós, precisaremos cuidar de não entrar em crenças de que tudo o que estamos vivendo atualmente é o melhor para ser vivido, como por exemplo, essas competições que são predatórias, entrar na paranóia pelo sucesso a qualquer custo. Devemos lembrar que todo império sempre tem sua ascenção, permanência e queda, e o mesmo poderá acontecer conosco, inclusive várias vezes durante a carreira. O consumismo atual está baseado na emoção e não na lógica, e acabamos vivendo na aparência, esquecendo da essência.

O contato de André com o filho e a esposa ficou superficial, ele interage mais com a tecnologia, se debate e se agita nos pensamentos e suposições, mas não concretiza, não realiza, se frustra e se culpa.

Segundo Augusto Cury,” Estamos vivendo sob a lógica do “Fast Food” emocional, não é a qualidade do que consumimos que produz o prazer, mas a quantidade. Tudo é pronto, não existe contemplação de desafios e descobertas.”

O resultado do acúmulo de tantas informações é que, na hora certa, André como chefe da sua mente, não atua, não sabe como entrar na própria mente e escolher quais informações necessitará utilizar para concretizar os pensamentos, isto é, dar-lhes forma objetiva e prática. Isto significa não encontrar soluções para a vida real, no trabalho, em casa, e outros setores.

O Eu representa a nossa auto consciência,(a consciência da essência humana), que somos quem somos, a representação do nosso papel social, daquilo que fazemos e da nossa localização no tempo,e no espaço onde estamos. A pessoa com SPA emperra suas representações. Sua atuação fica mascarada aparentando pouco potencial. Sabemos que a pessoa sabe, porém, não realiza.

Qual a saída para André?

Não é tão simples iniciar o processo de reversão do quadro, e uma ajuda de profissionais da área seria muito bem vinda.

Precisará mudar a chave de “ligar para desligar”; Ele não precisa saber de tudo, segundo Mário Sérgio Cortella “humilde é aquela pessoa que sabe que não sabe tudo,que sabe que outra pessoa sabe o que ela não sabe,que ela e outra pessoa saberão muitas coisas juntas, e que ela e outra pessoa nunca saberão tudo que pode ser sabido”. Reorganizará sob orientação a estabelecerá tempo para o trabalho, tempo para interagir com a família e tempo para outras atividades. Se esforçará em diminuir a pressão que faz sobre si, por conta de pressões externas a que é submetido.

Deverá colocar outras atividades em sua vida, tais como : atividade física, ouvir músicas que goste, fazer leituras diferentes de sua área de trabalho, passar mais tempo com o filho entendendo o momento dele e dando suporte à suas angústias de crescimento. Praticar voluntariado, conversar com amigos, fazer passeios ao ar livre, e controlar-se do consumo exagerado além de refletir mais sobre si mesmo, seus desejos e reais objetivos de vida. Mas é um caminho de médio a longo prazo.

“Um dos maiores desafios da vida é ser você mesmo em um mundo que está tentando faze-lo ser como todos os outros.” O Rappa




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